quarta-feira, novembro 12, 2008

Efemera eternidade

Foi sob a luz das estrelas,
Ao som doce das ondas,
No calor da noite de Primavera,
Que aqueles corpos se fundiram
Que as bocas beberam mútuos beijos.
Foi, sobre as escarpas duras da costa,
Que o suave sabor daquele sangue quente escorreu
Sobre o corpo esquecido dos amantes.
Hoje em cada peito, a vontade
Em cada olhar a saudade.
Daquele noite que de dois se fizeram um
Para a efémera eternidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

No mar da tua ausência
A saudade é o barco em que navego.
A solidão a praia em que naufrago,
sem remédio