terça-feira, novembro 11, 2008

Escarnio

Riso de escárnio,
Porque te quis como se quer a própria metafísica.
Ris neste peito que te acolheu,
Te entregou toda a sua humanidade.
Hoje quando chorares esse rio seco dos teus olhos.
É em meu peito de gelo em que moras,
E onde contra vontade te prendo.
Para me prender, para me perder.

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