terça-feira, fevereiro 26, 2008

Esta calma de tumulto feita


Esta noite não dormi,
Pegou-me em seus braços ternos!
Invade-me uma calma aparente que me prende os sentidos.

Partir, ficar, lutar pelo impossivel que minha alma sente
Indecisão deste ser em tumulto e convulsão.

Partir, rumo a nova vida nova esperança
De ser por um amor embalado que agora ausente
vai ser por certo encontrado,
por demais merecido e esperado

Ficar neste inferno onde me encontro
por escarnio e gozo atingindo e humilhado,
Não por homens, mas por mim
por não saber em que ponto me encontro
Eu que da vida me perco assim.

Lutar contra o não querer e o frio
contra á descrença e o vazio
contra estas correntes que me apertam
e o cansaço dos ciumes que me cercam

Partir, ficar, lutar quando as forças se vão indo
E eu aqui me encontro e sinto
Que nada mais sou que um ridiculo barro
Que um dia ousou desejar amar uma rocha
Perdi as forças e a vontade, eu não minto
Não o querer nem a paixão
mas humano sou e por perdão,
Que a calma e instale
E o gelo tenha a forma do meu coração!

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