segunda-feira, agosto 20, 2007

Testamento

Quando eu morrer, que vou de certo morrer,
Eu que morto caminho, nas incertas estradas do querer,
Quero ser recordado por aquele que ao impossível foi amando
Quero ser lembrado como o rei vagabundo que um dia
ousou desejar conquistar o reino da paixão.

Quero ser queimado morto, como o fui em vida.
Que minhas cinzas inundem as ondas do mar onde vivo, fiz amor.
Que seja a minha última ilusão, essa de ser uma Fénix renascida
Após perdida no vulcão de um amor impossivelmente possível.

Que seja meu ultimo sopro para lhe segredar.
Que seja meu derradeiro olhar para a ver.
Que em seu peito seja aconchegado e finalmente transportado
para o outro lado da vida.

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