quarta-feira, outubro 30, 2013

Poema desprovido de sentido!


Agora vai!
Vou deixar-te ir de mim.
Largar-te aos caminhos e ás tempestades e bonanzas...
Vai, simplesmente com a calma com que vieste,
mas mais cheia!
Cheia dos tempos em que te tive nos braços
Cheia com o cheiro breve da minha humanidade!
Vai.
Deixo-te partir levando aquela parte de mim que te coube
As cartas que não escreveste
Os olhares que não trocamos.
Vai.
Eu fico aqui inteiro destransbordado de vazios
Olhando o som dos teus passos...

Espera-me um copo de tinto!

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