segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Navegações

Calmamente me osculto em silencio.
Ao longe as ondas indecisamente investem na praia
Deixando seu longinquo queixume
Eu aqui me descarrego em agua e lume,
Numa contradição infinitamente breve
Brevemente infinita!
A noite tras seus silencios velados!
Sob a quilha do braco rodam marés
e ao longe o grito das ondas no bailado com a areia.
Ide e volta, volta e ide que eu fico de pé amarrado ao mastro
Escutando os cantos das sereias.
E o barco segue seu caminho ao sabor do vento
Ao sabor acre dos sonhos!

1 comentário:

Anónimo disse...

"Começo a chorar
do que não finjo
porque me enamorei
de caminhos
por onde não fui
e regressei
sem ter nunca partido
para o norte aceso
no arremesso da esperança"*