segunda-feira, novembro 24, 2008

Tejo


Olho calmamente o rio nesta tarde de Outono.
Os barcos vão e vêm nesse bailado estudado.
Olho e peço, ás águas turvas do Tejo
Que me embalem e acolham minhas preces
Que lhes jogo com a esperança vã de uma chegada,
Com o desejo ardente de uma partida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sê paciente; espera
Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
Eugénio de Andrade