segunda-feira, novembro 24, 2008

Innana

Da antiguidade ao presente, neste hiato breve de séculos.
Deusa aos mortais renascida na orla do mar,
Com voz de maresia e cabelos de algas feitos.
Do amor e prazeres guardiã, ao amor feito tumulo feito nada.
Com tua espada de palavras desbravaste os caminhos do sentir.
Amaste e perdeste, julgas, nessa inocência de menina
Perdido foi quem teu espírito antigo recusou.
Vejo-te olhando as ondas no sereno êxtase da partilha,
Ou somente o rio que de teus olhos brota,
Onde as tágides fazem sua morada
Vejo a tua alma em comunhão.
Solitariamente nossa.
Solitariamente…aos homens entregada,
Vejo…simplesmente…
Não sinto...sorrio

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