Esta dor que em seus olhos se detem,
Num desejo a mim barrado,
Seja sua felicidade que se eleve,
e noutros braços procura eterno bem.
Não! Não, sou quem deseja, a razão!
nesta vida de mudança de paixão
Sou, quem sabe, pedaço de chão,
de que se alimenta, um perdido coração!
Porra! que desígnio podre a sustenta?
E prende sua alma a um ser duro
Que, cego, vê a mentira que a alimenta
E não a realidade para alem do muro?
Não!!! Recuso esta raiva incasdescente,
De um dedo acusador e inconsdescendente,
De um querer recusado e imansdescente,
de uma mente que o medo aprisionou.
Porra! sou diferente,
Do ser que sua alma ( "ontem" justificadamente) gerou!!!
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