segunda-feira, dezembro 31, 2007

Dádiva

O tempo segue a doce roda da vida,
Os dias sucedem-se com um pulsar novo de um olhar de esperança
Caminhos percorridos lado a lado
noutros espaços noutros tempos agora revelados.

Ah memórias que em tua voz encontrei,
Que em teu corpo experimentei.
Nasceste para mim Rosa fêmea
Tu que em meu sangue florias já.

Olho-te na calma de um fim de tarde,
respiro-te com a brisa do mar e a chuva que nos abençoa.

Agradeço e sorrio
Nada mais posso fazer
Nada mais me é pedido
Tudo me foi oferecido
No doce sorriso do teu olhar de Eva

3 comentários:

Anónimo disse...

NaCl + H2O,
no jorro fecundo do teu olhar.
Das profundezas do tempo,
para a eternidade do tempo.

Cristina Paulo disse...

A Primavera dos Sentidos avizinha-se no Inverno cuja força se esgota lentamente...
Que bom é ler-te estas linhas...
Bjos meus

Anónimo disse...

Definir
o indefinível
Dizer
o indizível...

Memória
retalhada
renascida
na encruzilhada.
Opio
inebriante
Caleidoscópio
fascinante
Rochedo
erguido
sem medo
(em segredo)
Companheiro
parceiro
perante
o mundo inteiro
Menino
inocente
em doçura
permanente.
Guerreiro
conquistador
das preces
de amor.
Louco
Poeta
Uno
Eterno
Terno

Fonte abençoada,
em tarde de chuva
molhada.

(sentes a brisa que chega?...)