sexta-feira, junho 01, 2007

Raiva silenciosa


Donde me vem este ardor que me consome?
De onde esta raiva que em silencio me grita aos ouvidos,
Até inundar a minha essência e me sufocar o desejo?

Serei eu somente um erro da natureza?
Ou serão outros simples icebergs num oceano de emoções?

Ah, que mundo construí?
Farto estou de viver de joelhos juntos dos homens meus iguais!
Estou farto das pedras de quem é também pecador.
Da intolerância de quem teima em fechar os olhos ao caminho!

Quero um canto onde descansar da jornada
Um ombro amigo,
Um abraço quente e condescendente.
Quero o amor de uma flor,

Será tudo isto ambição?
Ou somente desejo que se cumpra a minha humanidade?

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