terça-feira, novembro 16, 2010

Letras vãs

Eram horas calmas
as que passei junto ás ondas,
nas areias alvas da praia.
Horas em que sorvia o sal do vento.
Eram horas em que esperava,
somente as amarras daquele navio ao largo.

Lanço as lágrimas e das aguas se faz maré cheia.

Há quem se perca no mar,
Eu perco-me nos labirintos sórdidos da memoria

1 comentário:

almaemti disse...

Que não seja de lágrimas feita a maré,
porque é no mar que eu me perco...