sexta-feira, outubro 01, 2010

Recado

Um dia amar-te-ei em silêncio!
Quando se me esgotarem as palavras.
Se me cansarem os verbos.
Nesse dia amar-te-ei em silencio,
No espectro escuro das minhas entranhas.
Sem que vislumbre meu olhar o fogo extinguido do meu peito.
Um dia amar-te-ei em silêncio.

Não hoje! Um dia!
Que hoje estou cansado.

6 comentários:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Amigo Luis,
Estava já sentindo falta das notícias de suas poesias.
Mas vejo que continuas o mesmo poeta imenso, cheio de ternura, e com um amor intenso reinando em seu coração.
Parabéns amigo.
w.

Anónimo disse...

Tal como o Owaldo Begiato também eu já sentia a falta e estranhava a mudez do poeta. Mas ele aí está em pleno fulgor.Bem-haja por nos dar momentos de excelente poesia. Não afrouxe a velocidade, mantenha o pé no acelerador da poesia, pois estará dando prazer aos que gostam de boa poesia e partilham desse dom divino

bichinho disse...

devias entregá-lo em mão... :) beijos meu amigo

Anónimo disse...

É no silêncio que surgem as melhores conversas,... continua a escrever, eu nunca deixei de te visitar apesar de nunca ter sido convidada para ler!

Alberto Campos disse...

O silencio é sempre fértil quando se partilham olhares...
Neste espaço o convite é o tamanho da alma...não sei quem mo reclama, mas é benvinda...anonima...desconhecida...

Lua crescente disse...

Jamais deixes de poetizar.