segunda-feira, dezembro 22, 2008

Paragem

Paro no tempo e descanso!
Tenho os olhos rasos de maresia!
Nestes tempos paridos da memoria recordo,
outros tempos, outras fontes.
Paro no tempo e respiro!
Junto ao mar onde as ondas ocultam teu nome.
E meu corpo sedento do teu perece lentamente,
Na mortalha ausente dos teus braços.
Em meus ouvidos, teus suspiros.
Em meus músculos teu desejo
Em meus lábios teu licor.
Nos meus dedos teus cabelos de algas
Paro no tempo e...me afundo!
Não reconheço o coração onde me esqueço!

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