quinta-feira, junho 12, 2008

Saudade

Esse intruso que se nos invade o peito,
Que vira nosso mundo ás avessas e nos faz doer até á metafisica de nós mesmos.
Esse elevar da memória onde descremos.
Sinto-te, saudade dentro de mim como uma doença má.
Não me deixa respirar, não me trás a razão.
Outros têm a felicidade de não existires.
Vivem em caminhos transversos e riem sem nunca verter uma lágrima.
Outros vêm e trazem-te como trofeu desmerecido.
Tu que em mim habitas desde os primordios,
peço-te que te cales, que me deixes só com minhas memórias esquecidas
do meu tempo de criança.
Saudade mata pouco a pouco!

1 comentário:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Caríssimo Luis,

Vejo com admiração o teu blog.
Promessa é uma poesia que me encantou sobremaneira.
Saudade é tudo que eu queria que minha alma entendesse.
Queria que ela ficasse somente com minhas lembranças de criança.
Parabéns.
Um grande abraço desse seu amigo.
Oswaldo Antônio.