
Fundamentalmente, é preciso viajar,
Pelos sórdidos recantos da memória
Irremedialmente perdidos com estoria,
È humanamente desejável recordar.
O bailado dos corpos no mar mergulhados,
Naqueles breves, longos momentos de paixão
Onde fomos seres levantadas do chão
E no mesmo barro, por mão divinas moldados.
È demais urgente saber dizer não,
Ao instinto primário que nos corroí.
A esta raiva insana que nos destroi
A este punhal cravado no coração.
Viajemos pois onde o amor se encontra guardado
Entre o mar e as rochas em segredo,
E façamos um novo destino onde o medo
Nas areias seja eternamente sepultado!
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