quarta-feira, julho 17, 2013


Quis ceder á tentação do teu copo,
Ao doce veneno do teu gosto doce quando ajoelhado a teus pés,
Como em oração de perdão pelo pecado de te querer.
Quis ceder ao teu nome pronunciado suavemente ao ouvido
Nas noites frias e aconchegante de inverno!
Quis amaldiçoar-me ao teu beijo,
Ao sabor agridoce da tua língua,
Ao orvalho santificadamente maldito do teu suor,
Escorrendo-me pelas veias.
Quis tudo isso e nada,
Somente na esperança de me encontrar,
Nas rubras letras do teu seio,
No grito amordaçado do teu prazer!
No gemido negado à tua carne!

domingo, julho 14, 2013

Encalhei num mar de gelo,
Cada ferida tem o sabor da tua pele.
O toque do teu cheiro,
O grito do teu silencio.

Perdi-me no branco profundo dos teus olhos escuros,
No gosto doce das tuas entranhas.

E é nesta contradição onde me tenho,
Que me encontro perdido.
Onde cada frio tem a forma do teu nome!

sexta-feira, julho 12, 2013

Billete


Mira:
No me quedaré en tu ojos mas que un rato!
Un breve instante. Sencillo, pero no mas que un rato.
En los ojos como en la vida.
Solamente el instante en que tu mirada,
vea cuanto mundo hay en ese momento en que seas mía.

Tendré ganas de prenderte a mi voz,
A mi cuerpo sucio y cansado.
Tendré ganas de prenderte,
entre la libertad de mis brazos.
Mismo que no sea jamás,
la playa que soñasteis,
o el campo verde de tu infancia.
Tendré ganas!
Pero no tendré fuerzas.
Aun así,
Me quedaré en tus ojos no mas que un rato,
El justo tiempo de una eternidad!